Caros leitores,
A menos de um mês, (dia 05 de Abril), coloquei aqui no blog uma carta resposta a um polêmico texto da blogueira Ana Kessler "que ensinava a filha de 05 anos a colocar duas bonecas Barbies para namorarem". Postei esse texto aqui em meu blog, e o postei como comentário no blog dela, pois imaginei que ela jamais iria lê-lo aqui e fazia questão que essa minha opinião chegasse até ela, como de fato aconteceu, ela me respondeu se justificando e estou reportando aqui também aos meus leitores esse nosso dialogo, vejam a seguir.
Ana Kessler, Blogueira e Publicitaria, coordenadora do Núcleo da Internet do Jornalismo da TV Globo/RJ.
"Olá, Cláudio, por gentileza, você poderia me apontar no texto o trecho
em que aconselhei a minha filha a colocar uma boneca Barbie para beijar
outra? Em nenhum momento do texto está escrito "beijo" ou algo do
gênero. Isso está na sua mente adulta, que entende "namoro" como "sexo" e
logo visualiza a situação de um ângulo adulto. Na brincadeira, elas
estavam brincando de casar, montar casinha, passear, essas coisas que,
na cabeça das crianças, significa namorar. Não entrei em detalhes
físicos, não dei explicações extras que não são pertinentes a uma
criança de 5 anos. Simplesmente plantei a semente da igualdade, da
aceitação de uma coisa que, para mim, é normal: duas pessoas do mesmo
sexo se amarem e se escolherem. Respeito a tua opinião e o fato de
discordar da união homoafetiva. Não pensamos igual, porém. Espero ter
esclarecido. Um abraço, Ana".
Claudio Silva, Blogueiro, administrador de empresas, educador e pensador católico.
Cara Ana,
"Perdoe a minha insistência, mas a sua justificativa não é pertinente, se formos analisar a estrutura linguística "namoro" "beijo" e "sexo" a partir da perspetiva da criança e do adulto vamos ter que nos aprofundar muito nessa questão e acredito não ser a intensão do seu texto. Eu entendi plenamente o que você disse e se não foram em vão os meus 05 anos esquentando banco de faculdade estudando justamente sobre a pedagogia e didática do aprendizado dos primeiros anos da criança, eu acredito ter entendido como essa informação chegou na mente dela. Visto que a mãe neste período é uma especie de divindade para a mente do filho. Quando você disse a ela que uma das bonecas poderia namorar com a outra, a "sementinha" da igualdade é o que menos importou pra ela, ficou mais evidente uma especie de permissão, "minha mãe permitiu que eu namorasse a minha coleguinha!" "minha mãe acha que o melhor pra mim é namorar outra coleguinha do que o coleguinha". Mas como eu disse, é você quem escolhe o tipo de educação para o filho, e eu só "entrometi" porque você colocou isso a publico, dessa forma coloquei a minha opinião contrária.
Só para o seu conhecimento, você disse que a minha mente adulta, entende namoro como sexo, se enganou, como um bom católico eu acredito que namoro e sexo são duas etapas importantes porem distintas ao ser humano, o namoro seria uma fase de conhecimento, aprendizado, e companheirismo entre o casal (hetero) sendo o sexo uma segunda etapa, reservado para o casamento, quando os dois assumem um compromisso e se estabelecem a dois e estão disposto assumirem as possíveis consequencias e finalidades do ato sexual e si se conhecem o bastante para assumirem esse desafio de viver a dois."
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