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Mostrando postagens de maio 7, 2009

As mães, queridas mães!

. . Agora é que percebo que na maioria das vezes em que fui amamentado, eu dormia, e não calculava o quanto minha mãe se esforçava em cumprir tal tarefa. Que toda vez que eu chorava nas madrugadas tirando o sono de minha mãe, estava tão amedrontado por causa do escuro, que nem pensava que talvez ela quisesse dormir. E que na hora do banho ou de ser trocado, estava tão entretido com o barulho da água e o chacoalhar de um brinquedo que nem notava seu sorriso estonteante. Agora é que percebo o quanto foi difícil para ela soltar meus braços quando eu começava a dar passos e o quanto ela chorou quando caí da primeira vez. E que nas minhas “papinhas” de feijão, eu estava tão ocupado em fazer carinha feia, que nem percebi que ela torcia por mim. Agora é que percebo que todas as vezes que ela me deixava em lágrimas no portão da escola, só o fazia por que sabia (mesmo sendo analfabeta), que aquilo era o melhor para mim. E quando me machucava ela passava mercúrio, que ardia tanto... mais logo sa