Tenho acompanhado muito os discursos e as
ações dos nossos representantes na Câmara dos Deputados e no Senado, no quesito
à elaboração e implantação de leis, bem como a movimentação política de alguns
grupos, seja aliado ao governo ou grupos de pressão contrária, naquilo que diz
respeito aos seus interesses e os interesses de suas agendas. Isso tem me
ajudado a elaborar alguns questionamentos sobre o nosso futuro, sobre o país
que vamos deixar para as futuras gerações e é claro que esse blog tem sido uma
espécie de mural de questionários e respostas de boa parte dessas indagações.
Hoje pela manhã estava lendo um artigo da
Dra. Maria Das Graças Melo de Fernandes, professora da UFPB sobre Politicas
Públicas e Direito do Idoso, na qual a autora orientava em sua peça de
Doutorado que o Brasil é um país envelhece a passos largos. No inicio do século
XX a estimativa de vida do brasileiro era de 33 anos em média, ao passo que
hoje essa estimativa aumentou para 68. Se por um lado ha uma espécie de
comemoração do país por que o brasileiro esta vivendo mais, por outro lado esse
brasileiro, que se encontra nessa condição se pergunta “para onde ir e como
chegar?”. Será que o país está preparado para receber os idosos da próxima
década? Nossos políticos estão preocupados com o bem estar dessa parcela da
sociedade? Que, diga-se de passagem, já produziu o que tinha que produzir de
riqueza para o tesouro nacional e agora requer o seu direito sagrado de
descanso.
No intervalo dessa leitura, passei por um
portal de noticias que divulgava o encorajamento que a comissária da ONU fazia
aos jogadores de revelarem sua orientação sexual para ajudar numa campanha de
aceitação dos gays e lésbicas no mundo inteiro. Segundo a comissária os
jogadores revelando sua orientação sexual além de serem “muito mais felizes”
por serem o que são e não terem vergonha iriam incentivar os “gays reprimidos”
(grifo meu) a se soltarem e serem felizes. No contexto das duas leituras eu
fiquei me perguntando (mais de uma pergunta): Porque que a ONU, (Organização
das Nações Unidas), se acha no direito de interferir na vida pessoal do sujeito
a ponto de fazê-lo tal pedido? Qual seria, de fato, os seus interesses? Não
teria tantos outros apelos de suma urgência para o mundo que a instituição
poderia fazer, aproveitando a Copa do Mundo e esse espirito de confraternização
entre os povos que paira no ar? E a ultima pergunta: será que tem tantos
jogadores gays assim no futebol, ao ponto de considerar relevante que parte
deles se denominem homens e outra parte se denominem gays?
Nosso país passa por uma crise politica
terrível que tem trazido consequências terríveis para nossa nação, crise essa
que tem sido discutida por diversos pensadores políticos do país, e é claro que
isso não é uma individualidade do Brasil e não é inédito, outros tempos se
notou fenômeno parecido, mas “nunca em toda história desse país” a crise foi
tão terrível, por que não se trata de crise partidária como aconteceu por
exemplo na época do Impeachment,
com os caras pintadas, ou até mesmo no golpe militar de 64 e outros. Trata-se
de uma verdadeira revolução de costumes e conceitos. O país caminha no rumo á políticas
dos primeiros mundos, onde se prevalece a lei da produção versus descartável, e
a lei da troca ou da substituição, prevalece quem paga mais, ainda que o
produto a ser descartado seja a própria família. É incrível notar o quanto se
dá ênfase em políticas da agenda gay ou da agenda abortista, o quanto eles são marqueteiros
e patrocinados pela velha mídia, dar-se a impressão, e presumo que seja essa a
intensão deles, de que o país está enfestado de homossexuais, quando não é
verdade, e é claro que eu reconheço que ha sim um grupo, há uma minoria, e independente
da quantidade, são seres humanos e devem ser tratados como tal, com direitos e
deveres defendidos.
Nesse tipo de política a democracia não
funciona, pois um Senador ou Deputado defender um grupo ou grupos através de
uma comissão ou outro setor parlamentar ou legislativo, está democraticamente
certo, pois ele representa todo o povo, mas, sobretudo, quem o elegeu através
do voto, porem o que vemos nesse cenário é outra coisa, quem tem mais voz, são
os que podem oferecer mais, e quem tem menos voz são os que já não produzem
mais. Em outros textos aqui neste blog eu escrevi denunciando que grupos gaysistas
no Brasil, patrocinados por fundações internacionais tem tentado impor novos costumes
através de aprovação de leis, neste contexto é até injustiça colocar em
comparação tal agenda com a agenda de políticas para o idoso, mas o faço para
provocar reflexão, pois esses não tem voz para gritar, e ainda por cima não há
quem o faça por eles, e por isso não têm vez.
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