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Mostrando postagens de outubro 28, 2011

sobre o livro O Amor que não se cansa

Prosa poética A VISINHA DE FRENTE Mau o dia havia amanhecido e eu já podia ouvir a bagunçada dos meninos. E como eram muitos! Mais ou menos uns oito. Brigas de irmãos? Era constante... dificuldades? Só se for muitas. Sinceramente, nunca pensei que algum deles pudesse ser alguém na vida. Afinal, em uma família pobre, pais semi-analfabetos, o que se podia esperar. Era uma luta só... O que Dona Tereza e o Sr. Joaquim faziam, Mal dava para comer... como é que poderia sair algo de bom disso tudo? Eu me lembro que quando os meninos vinham da escola, já na adolescência, parecia uma cavalaria. Quando já adolescentes, cismaram de imitar os “Mamonas Assassinas”, aquilo até me dava medo. Era uma gritaria e uma pulação, que “deus me livre”. Aí que eu reforçava o pensamento “isso não vai prestá.” Não demorou muito tempo, fiquei sabendo que eles andavam fazendo presepadas e até mexendo com “coisas ruim” eles andavam. Mas o tempo foi passando e depois de “quebrarem a cara” com...