Aos meus amigos poetas de vozes inquietas e gritos em unísonos a dividir com o mundo a dívida dor da alma, recito saborosamente o Grande escritor de língua portuguesa Fernando Pessoa que soube dizer da dor que temos em tão poucos versos. "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração.
"Tu es Petrus et super hanc petram edificabo Ecclesiam meam"(Mt. 16, 18)