Era Domingo da festa de Nossa Senhora do Rosário e do Divino Espirito Santo, uma festa tradicional em Cubas, distrito de Belo Oriente, estávamos a caminho de casa num ônibus pelas estradas do Cocais dos Arrudas depois de um fim de semana em missão naquela cidade. De repente no meio da noite o ônibus estragou e começou a deslizar no barro. O pânico tomou conta de todos os presentes e começamos a gritar e a rezar ao mesmo tempo, quando uma das meninas saiu para fora e começou a rezar pôr socorro à virgem de Nazaré, no meio da escuridão.
Alguns minutos depois, todos olhavam atordoados para fora, ninguém acreditava no milagre que acontecera, o ônibus começou a funcionar e a caminhar vagarosamente, a medida que intensificávamos as orações, mais ele avançava. Quando já fora de perigo e o motorista conduzia a viagem tranqüilamente, três pessoas gritaram ao mesmo tempo. “– Motorista pare o ônibus, tem uma mulher na estrada”. O motorista parou bruscamente, todos vieram para frente. Tratava-se de uma visão coletiva. Ela era linda, de vestes resplandecentes, seu véu cobria toda a estrada e envolta de uma luz celestial ia à frente conduzindo a viagem. Naquele dia fomos dignos de cantar jubilosos como no cantares de Salomão, “Quem é essa que avança como aurora, que é temida como a um poderoso exercito em ordem de batalha?”, alem de nos sentirmos honrados como Isabel, “Que honra vir a mim a mãe do meu Senhor. Lc 1, 60”.
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