No ultimo dia 12 de Junho (Quinta Feira), uma hora antes da abertura da Copa do Mundo a TV Câmara retransmitiu o 11º Seminário LGBT, o evento reuniu representantes do Governo Federal, acadêmicos, sociedade civil e especialistas para discutir dentre outros assuntos, um possível financiamento e geração de subsídios legislativos e conteúdos para a mídia pública do Congresso sobre os caminhos de enfrentamento da Aids. Até então não há nenhum problema, a AIDS realmente é uma preocupação de toda sociedade, e deve analisada e tratada com responsabilidade, minha grande preocupação é com o avassalador apoio do governo brasileiro quando os assunto é a agenda e o lobby gay, enquanto em praticamente toda a América as organizações tem freado o movimento por entender que suas ambições são muito maiores do que simplesmente a saúde pública.
A Organização de Estados Americanos (OEA)
vinha há seis anos aplicando a agenda gay em suas assembleias gerais. Não
obstante, na 44ª Assembleia Geral realizada entre os dias 3 e 5 Junho em
Assunção (Paraguai) o lobby LGBT sofreu a primeira freada. O
secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, reconheceu que impor a agenda
LGBT "só acrescenta mais atrito”. O mesmo disse em relação ao aborto.
Por isso recomendou que cada país se defina conforme os seus próprios critérios
a respeito desses temas mais polêmicos.
Onze países mostraram suas reservas em
relação à resolução proposta por Brasil, Uruguai e Argentina. É verdade que o
texto não mencionava explicitamente o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e
a adoção, mas isso estava implícito. Concretamente, pedia-se o seguinte aos
governos:
"Eliminar as barreiras que os homossexuais,
bissexuais e transexuais enfrentam no acesso equitativo à participação política
e outros âmbitos da vida pública, assim como evitar inferências em sua vida
privada”.
Muitas delegações mostraram seu temor de
que se fosse aprovada a resolução impulsionada por Brasil, Argentina e Uruguai,
os países que não legalizassem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo
seriam penalizados.
O representante da Guatemala esclareceu o
seguinte:
"O meu país declara que promove e defende
os direitos humanos e, com relação às disposições desta resolução, não
discrimina por qualquer razão, por motivos de raça, credo, sexo, etc. Não
obstante, Guatemala considera que legalmente não reconhece o matrimônio
entre pessoas do mesmo sexo, e isso não constitui uma prática discriminatória. O representante do Equador manifestou-se na
mesma linha. Jamaica, por sua vez, advertiu que a proposta do lobby LGBT
é "ambígua e impõe um sistema de valores sobre outro”. O Suriname
também encontrou "certos problemas” no texto. São Vicente e Granadinas
manifestou-se contrário ao termo "expressão de gênero”.
Até os Estados Unidos mostraram reservas!
O país considera que a aprovação de resolução colocaria sob suspeita o sistema
universal de Direitos Humanos. Além disso, assinalou suas reticências com
relação à estratégia da OEA de tratar de impor a agenda LGBT aos Estados
membros. "Este país tem se oposto constantemente à
negociação de novos instrumentos legalmente vinculantes. Reiteramos a nossa
preocupação há muito tempo com esse exercício dentro da OEA e as convenções
resultantes”.
Estes foram os países que mostraram as suas
reservas: Paraguai, Equador, Guatemala, Honduras, São Vicente e Granadinas,
Belize, Guiana, Trinidad e Tobago, Suriname e Barbados. Só Brasil, Uruguai e
Argentina asseguraram que ratificarão o texto na convenção.
Trata-se de um verdadeiro revés para os lobbies
LGBT e abortista, que há seis anos vinha impondo sua agenda na OEA.
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