BIG BROTHER BRASIL: CONHEÇA O PADRE QUE FORA REJEITADO NA PRIMEIRA EDIÇÃO POR SUA FIDELIDADE À CRISTO!
Caríssimos, o artigo dessa semana
é fruto de uma leitura muito especial pra mim, de um livro que guardo em minha
instante a sete chaves. Trata-se do livro “Big Brother Brasil - Traições à
espiritualidade do cotidiano nos reality shows.” do escritor, jornalista padre
missionário redentorista Rafael Vieira, lançado pela editora Santuário no ano
de 2002. O livro é um texto de uma escrita excelente, rebuscada e de um teor
filosófico muito apurado, que traz o retrato perfeito da pobreza intelectual de
tais programas e de como esse artifício tem sido usado como pílulas venenosas contra
as famílias e a juventude brasileira. O prefácio fica por conta da Psicanalista
Maria Ida Fontenelle colunista do jornal Correio Brasiliense, que colaborou
disponibilizando um de seus artigos sobre o tema.
O livro parte do relato da experiência
do próprio autor que fora um dos selecionados para participar da primeira
edição do Big Brother Brasil 01, no ano de 2000. Em seguida o padre que também é
Mestre em Comunicação Social e em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano,
passa a ilustrar os perigos dos programas de reality shows como armadilhas traiçoeiras
que tem como terrível consequência o sequestro da espiritualidade do cotidiano.
O CONVITE À RENUNCIAR OS VALORES DA FÉ CATÓLICA
“Aqui é da produção da TV Globo”.
A moça era simpática e objetiva. Quis saber se eu era de fato padre católico e
qual era minha opinião sobre alguns temas polêmicos como aborto e a contracepção.
(pag. 9).
Padre Rafael Vieira relata passo
a passo, logo nas primeiras paginas do livro como fora o processo de sua
seleção e como foram feitos os contatos com a produção da emissora e por fim
como fora dispensado a sua participação. Segundo ele, se escrever a um programa
como esse, mesmo sendo padre e correndo os riscos das más interpretações, era uma
oportunidade de, sendo um sacerdote da Igreja Católica, provocar reflexões produtivas
que evidenciassem os valores da fé e da espiritualidade cristã e humana.
“Continuava encantado com a ideia
de poder exercitar com um grupo de estranhos um delicioso programa de resgate
da espiritualidade do cotidiano.” (pag. 10).
O autor garante que o programa é
uma receita pronta, e uma formula bastante clara e as pessoas são obrigadas a
se encaixar em tais perfis definidos e que devem se comprometer a fazer de tudo
pelo ibope, tudo é válido, o voyeurismo, o forte apelo e a exploração sexual do
corpo da mulher, a nudez, dentre outras coisas mais, ou seja, o ser humano é
tratado como meras mercadorias de valor efêmero. (citação livre pag.15).
Ao ser indagado pela psicóloga que
lhe aplicara os testes de aptidão, sobre qual seria a sua reação em situações
curiosas e qual seria o seu maior medo, Rafael respondera prontamente que
estava apavorado com a hipótese de prejudicar a Igreja com a sua participação,
tinha medo de dizer e/ou se comportar dentro da casa de forma a pecar contra a
boa fama da Igreja Católica, do seu Cristo e de suas conquistas. Ao final
daquela entrevista, foi levado para outra sala onde a equipe reunida lhe
fizeram inúmeros elogios, inclusive à sua fidelidade à sua religião, mas que
apesar de todas as suas qualidades e de toda a equipe o considerar “ótimo” ele
estava dispensado.
Caros leitores, além de recomendar
a leitura desse livro, essa breve resenha tem como anseio principal despertar o senso crítico de
nossos leitores sobre o “Big Brother Brasil e companhia limitada”, que apesar
de todas as críticas tem resistido a mais de uma década na televisão brasileira.
Em todos os países que foram lançadas as versões do programa não passaram da
quinta edição, o próprio povo exigiu que o tirassem do ar. Agora eu me
pergunto: onde estão aqueles jovens que movimentaram o Brasil através dos inúmeros
protestos? Cadê as vozes das ruas? Onde estão as massas que se organizaram
pelas redes sociais para protestar? Poderiam agora se unir para um grande
boicote do programa e de outras programações da nossa TV exigindo com isso uma
programação de melhor qualidade.
Nossos jovens descobriram o
grande poder que tem essa mídia virtual e das redes sociais, os blogs e etc,
mas infelizmente estão direcionando para a violência e a anarquia. Poderiam
mostrar através desse boicote que são jovens que pensam e cultivam o senso
crítico e não querem mais engolir essa programação chula e desprezível que
ainda insiste em reinar nas televisões e nos nossos lares.
Que a graça de Deus purifique
nossas famílias!
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