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O DISCURSO "FURIOSO" DE JEAN WYLLYS E A FALACIA AD HOMINEN



Prezado leitor, existe uma máxima que afirma que o verdadeiro sábio é aquele que aprende com os erros dos outros, e essa semana, devido às derrotas políticas da militância gay sobre o projeto de lei PL-122 ter sido apensado ao código penal e extinto de votações, e a ideologia de gênero definitivamente não ter entrado no Programa Nacional de Educação (PNE 2014/ 2024) votado na ultima terça feira no Senado, pudemos acompanhar vários discursos de autoridades ou da opinião pública contra ou a favor da decisão dos nossos parlamentares. Dessa forma vamos analisar e ver o que podemos tirar de aprendizado. Dentre os discursos analisaremos o do Deputado Jean Wyllys proferido logo após o resultado da votação e publicado em sua página no Facebook.

No artigo de hoje queremos discorrer de forma breve sobre alguns pontos do discurso do jovem político, e a falácia “Ad hominiem” um recurso lingüístico argumentativo muito usado por locutores, quando esses se perdem em seus argumentos e passam a fazer uso de expressões apelativas. De forma coloquial, poderíamos dizer que falácias são argumentos baseados em mentiras, irreais ou ilusórios. No campo da retórica, as falácias são expressões logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar eficazmente o que alega.

A falácia ad hominem é considerada pelos retóricos como a mais desprezível de todas. A expressão vem do latim que quer dizer Argumentum ad hominem, contra o homem, é quando alguém tenta atacar os argumentos do individuo e não consegue, passando em seguida a atacar pessoalmente o seu rival, ou seja, deixa o discurso e apela para o orador. Essa falácia geralmente é acompanhada por xingamentos, preconceitos, hipérboles, ironia e etc.

O senhor Deputado Jean Wyllys, visivelmente irritado com a decisão dos parlamentares, que ouviram os apelos de diversos pensadores, sociólogos, religiosos e professores preocupados com a defesa da família, ameaçada nas brechas e entrelinhas do enunciado proposto no substitutivo do projeto, não foi capaz de sustentar seus argumentos e desabafos defasados e passou a atacar os religiosos com vários codinomes, dentre eles “fundamentalistas, chantagistas, promotores do discurso do ódio, do preconceito, e até opositores do reconhecimento da “cidadania” para a população LGBT”.

Essa última, por exemplo, se esconde por traz de uma falácia subentendida de que os cristãos estariam se opondo à reconhecer a cidadania para os gays, quando não concordam que se ensine para crianças de setes anos nas escolas que um homem nasce “macho e fêmea” e com o passar do tempo  pode escolher entre ser um homem ou ser uma mulher ou até mesmo ser os dois ao mesmo tempo (Ideologia de gênero). Deixar que um projeto desse vá a frente é se omitir frente a uma verdadeira revolução de significados, pois temos conhecimento desde os primórdios de que nascemos homem e mulher, e não macho e fêmea, logo, a nossa sexualidade está definida naturalmente, o que for diferente disso vai contra os princípios da própria natureza humana.


Pra concluir, o  que o jovem Wyllys não disse é que esses cristãos, alvos de suas prerrogativas falaciosas, que expressaram suas opiniões desfavoráveis ao projeto, nunca negaram que o direito de ir e vir, e o livre arbítrio garantem ao indivíduo fazer da sua própria vida o que quiser, isso nós respeitamos, porem vale ressaltar que se aplica somente quando esse “fazer o que quiser” não envolve terceiros, logo, não podemos aceitar que nossos dependentes sejam disciplinados em tal ideologia questionável quando ainda estão em processo de formação. A agenda politica "Brasil contra a homofobia" é um texto cheio de falhas e ambiguidades, a começar pelo nome, homofobia, sendo que o significado de fobia é medo, aversão a algo ou alguém, ao que parece, hoje em dia ter uma opinião diferente e homofobia são sinônimos, e os cristãos é que são "pregadores do ódio"!

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