DEPOIMENTO:
Prezados leitores, tendo em vista as discussões que estão sendo levantadas em todo o Brasil a cerca da votação do Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos no Brasil, que visa a implementação da ideologia de Gênero no plano de ensino, resolvi escrever esse artigo em forma de depoimento, como alguém que de alguma forma está tendo acesso as informação internas do que venha a ser a teoria de tal ideologia, que segundo pesquisas de vários pensadores cristãos católicos e evangélicos pró-familia, trata-se de uma das maiores ameaças em forma de artimanha para a instituição família.
Sou educador, formado em Letras, já dei aulas para quase todas as etapas, crianças de 08 a 10 anos do ensino fundamental e adolescentes e jovens do ensino médio e sei o quanto uma PNE é importante para a educação em nosso país, ela é seguida a risca pelos profissionais da educação naturalmente por ser uma lei, sendo aplicada aos livros didáticos, material teórico e todos os demais materiais de consumo da educação. O Senador Vital do Rêgo apresentou para ser votado na próxima quarta feira no Senado Federal o substituto do projeto que fora reelaborado segundo as orientações do Governo Petista que propõem inserir a ideologia de Gênero na grades da educação no Brasil, isso implica que a partir da aprovação desse plano, será lei, sendo obrigado a todas as escolas públicas e privadas aderirem à proposta de repensarem a sexualidade a partir da identidade de gênero.
Em Fevereiro desse ano comecei um curso de Pós Graduação em Gestão de Políticas Públicas com ênfase em Gêneros Etnias e Raças (GPP e G&R) um projeto do Governo Federal através do Programa de Educação para a Diversidade em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto e a Unesco. O curso visa formar e capacitar gestores de políticas publicas para formular e aplicar projetos de leis e políticas que coloquem em evidencia as classes minoritárias e marginalizadas da sociedade.
“O curso se inscreve dentro do espírito acadêmico e socialmente comprometido do CLAM (Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos) criado no âmbito do Programa em Gênero, Sexualidade e Saúde do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O Mesmo reconhece se inserir na orientação geral do Governo Federal Brasileiro para a implementação de políticas públicas promotoras da igualdade e do respeito à diversidade e aos direitos humanos.” (Profª Maria Luiza Heilborn (UERJ)– Coordenadora geral do CLAM.).
Mas o que venha a ser a Ideologia de Gênero e quais os seus perigos para as nossas famílias?
“A ideologia de Gênero diz respeito à percepção subjetiva de ser masculino ou feminino, conforme os atributos, os comportamentos e os papeis convencionalmente estabelecidos para homens e mulheres. O Gênero seria a maneira de como alguém se sente, se identifica, se apresenta para si e para os demais e como é percebido/a como “masculino” ou “feminino” ou ainda uma mescla de ambos, independente do sexo biológico e da orientação sexual.” (IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL. Apostila Módulo II, pag. 37.)
Em outras palavras seria uma artimanha maléfica que tem por pano de fundo um terrível veneno contra a família, ou seja, a idéia de que nascemos seres humanos homens e mulheres e podemos optar em escolher entre o gênero sexual masculino ou feminino, ou até mesmo a escolha do transgênero, transitar de tempo em tempo conforme melhor me convier entre o ser masculino e o feminino. Essa ideologia já está implantada no âmbito da política, nossos políticos estão fazendo o dever de casa, elaborando na surdina projetos e leis que visam privilegiar tal pensamento, e agora sendo implantada no plano nacional de educação significa na prática a efetivação do que esperam os seus idealizadores, crianças de 07 anos podem decidir se serão meninos ou meninas e enquanto decidem serão reeducados a pensar na possibilidade de optar por outro sexo, ou melhor dizendo por outro gênero sexual.
Outro veneno são as reivindicações dos (psêudos) direitos da liberdade feminina, a mulher é proprietária do seu corpo, e pode decidir o que fazer dele, se vai vendê-lo ou não, se vai querer ou não ter o filho que dela for gerado e etc, optando por eliminar sempre que necessário a vida de um terceiro através do aborto. Alguns sociólogos e pesquisadores como Jorge Scala, Olávo de Carvalho, Padre Paulo Ricardo, Robin de Huiter, Fritz Springmeier e outros, já apontavam que por trás desses projetos de leis e dessas ideologias, está o adâmico (Gên 3,5.) desejo de controle do mundo, ou pelo menos o que chamam esses teóricos de controle social.
A ideologia gay (gênero) e a apologia ao aborto fazem parte de uma agenda política para o controle populacional, tendo por princípio a máxima maquiavélica “reduzir para dominar”. Infelizmente muitos dos que vão as passeatas gays e as dão ibope não fazem idéia de que também são vítimas e estão sendo usados, por outro lado, muitos cristãos católicos e/ou evangélicos quando tomam conhecimento do assunto acham que é exagero de autores fundamentalistas. Como cristão é o nosso dever manifestar-se contra qualquer que seja que se levante contra a célula mãe da sociedade que é a família, garantir os direitos da família é garantir a sua sustentabilidade.
Que Deus nos abençoe e nos dê forças para o bom combate!
Claudio Roberto da SILVA: Formado em Letras (UnilesteMG), Pós Graduando em Gestão de Politicas Públicas (UFOP) e estudante de Teologia e Filosofia - Seminário Diaconal Beato João Paulo II, Diocese Itabira Coronel Fabriciano MG.
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