Santo Tomás de Aquino diz em sua
Suma Teológica que o direito à defesa deve ser proporcional à força do ataque.
Partindo dessa máxima, vemos que nos últimos anos vem sendo terrivelmente desproporcional
a relação entre as investidas das forças contrarias à vida e as que a valorizam
ou a defendem. Deste modo, diante de tantos filmes da indústria midiática que propõem
a vida descartável, quero recomendar o filme dos diretores Andrew
Erwin e Jon Erwin “O Bebê de Outubro - 2011” que além de uma película
com qualidade próxima à qualidade hollywoodiana traz uma mensagem confortável a
toda família.
“Bebê de Outubro” é um filme romântico
que trás uma dose moderada de investigação. Uma emocionante trajetória em busca
do significado da vida e um elogio à defesa da vida em todas as instancias, uma
abordagem artística e singela contra o terrível mal de nosso século que é a
cultura abortiva da morte.
Seu enredo se baseia na história
da jovem protagonista Hannah, que desenvolve problemas de saúde que a princípio
sem motivo ou doença específica, porem no decorrer da trama, a heroína vasculha
a sua própria história, e descobre que tais problemas são consequências psicológicas
de um aborto mal sucedido de sua mãe. Após a descoberta dolorosa de terem
tentado matá-la quando ainda era indefesa, Hannah se depara com mais outra
notícia arrebatadora, ela é adotada e teve um irmão gêmeo que morreu três meses
depois de seu nascimento. A menina, então, sai em busca de respostas. Ela quer
saber o porquê de seus pesadelos, do sentimento de rejeição, e da terrível inclinação
de tirar a própria vida.
Em seu cartaz, o autor deixa bem claro
o seu posicionamento a favor da vida, que tenta persuadir ao publico para essa
mensagem tão emergente, desde os pequenos detalhes até ao final da trama: “Cada
vida é preciosa!”. A menina ao se deparar com o seu passado traumático, tenta
imediatamente se recompor e traçar seu caminho de volta ao perdão para
continuar a viver sem os fantasmas do passado. O filme é emocionante! Emoção
essa que dificilmente conseguirei coloca-la em palavras, por isso recomendo
conferir com os seus próprios olhos.
Ao final do filme, o expectador
se surpreende com o testemunho de uma das atrizes que fez o papel da mãe
abortiva, que fora escolhida pelo diretor sem o mesmo saber que justamente a 15
anos passou por um aborto semelhante ao relatado no filme, a mesma conta em
lágrimas que a gravação da cena em que a filha lhe entregara a pulseira de berçário
com um papel escrito “Eu te perdoo mãe!” era Deus quem a abraçava, perdoava e a curava do pecado do aborto.
Levando em consideração o método
de defesa de Santo Tomás de Aquino citado acima, concluo meu texto fazendo
votos que, à mesma intensidade de que se produzem panfletagens cinematográficas
ou artísticas em geral que degradam a
vida e incitam a possibilidade de descarta-la, possa surgir artistas e
empresários católicos conscientes para também se produzir obras que evidenciem o nosso bem supremo, que é digno de defesa a qualquer custo, inclusive com a beleza da arte.
Que São Lucas e São Genésio de
Roma, ambos padroeiros dos artistas interceda por essa graça urgente!
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