O problema não é o bom desempenho
desses, eu pessoalmente acredito que qualquer cidadão que tem uma instrução
razoável, boa intenção, dialogo e muita vontade de trabalhar pode muito bem
exercer democraticamente um mandato e ser bem sucedido. Eu não acredito nessa balela de competência técnica. Essa competência na maioria das vezes é avaliada pelo diploma, ou pela quantidade de idiomas que o sujeito possui, e isso geralmente quem adquire são os que tiveram melhores oportunidades na vida e no mais, se eles estão lá é
porque foram votados pelo povo, logo, ter um bom desempenho é mais que sua
obrigação. A minha birra caro leitor, e eu espero que você me entenda, é com os
que de fato são políticos, seja por acumularem mandatos, seja por não saberem fazer
nada mais na vida a não ser política, que são considerados competentes do ponto de vista tecnico, e por sua vez, ocupam os ultimos numeros da lista, ou pior, estão envolvidos em escandalos.
Em 287 da era cristã, o Imperador Diocleciano – grande perseguidor de cristãos – baixou uma lei que deveria ser cumprida imediatamente: todos os cidadãos deveriam prestar homenagem pública aos deuses pagãos. Foi quando um cristão rico e pragmático acreditou ter encontrado uma saída para fi car bem com Deus e com o Imperador. Resolveu contratar o mais famoso dos stupidus , Philemon, emérito imitador, para representar uma farsa: ir até o templo, substituindo-o, e lá cumprir as obrigações com os deuses em seu nome. O palhaço disfarçou-se com perfeição e já ia começar seus rituais quando, de repente, dá um grito: “Não o farei!” Todos se espantam, e imediatamente ele é reconhecido. Alguém rindo diz: “É Philemon, o stupidus !” E logo todo o templo começa a rir da mais nova piada do palhaço. Mas não, não era uma piada. Philemon recebera a graça divina e acabara de se converter. Tomado pela fé no Deus único, continua gritando que jamais prestaria homenagem aos falsos deuses...
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