“Não sou político, eu estou político!”
Diz o palhaço deputado Tiririca ao jornalista. O parlamentar foi
na ultima eleição o maior recordista em votos de toda da estória da política brasileira.
Comemorava a indicação e o prêmio “Congresso em Foco” que está em sua sétima
edição elegendo parlamentares destaques em diversas atividades. Não quero falar
do palhaço e nem do seu comportamento, porque o micro-blog youtube e outros afins já fez e faz muito bem
esse papel, aliais, ao que me parece Tiririca está sendo bem avaliado em meio a
todo esse circo, que inclusive por mais incrível que pareça, tem projetos sérios
em tramitação na camara, referente a educação e a cultura. Eu quero mesmo é falar
da palhaçada que está o cenário político no Brasil, atualmente é normal ouvir políticos-para quedistas
dizerem esse tipo de afirmação, “eu não sou político eu estou político”.
Jogadores de futebol aposentados, sambistas, dançarinas, cantores gospels, e
muitos outros compõem essa enorme lista de políticos para quedistas, que estão políticos
seja por boa intenção ou por oportunismo à frente da maquina pública, tomando
as maiores e mais importantes decisões para o nosso país, tais essas que dizem
respeito diretamente a mim e a você, que alem de tudo pagamos o ingresso.
O problema não é o bom desempenho
desses, eu pessoalmente acredito que qualquer cidadão que tem uma instrução
razoável, boa intenção, dialogo e muita vontade de trabalhar pode muito bem
exercer democraticamente um mandato e ser bem sucedido. Eu não acredito nessa balela de competência técnica. Essa competência na maioria das vezes é avaliada pelo diploma, ou pela quantidade de idiomas que o sujeito possui, e isso geralmente quem adquire são os que tiveram melhores oportunidades na vida e no mais, se eles estão lá é
porque foram votados pelo povo, logo, ter um bom desempenho é mais que sua
obrigação. A minha birra caro leitor, e eu espero que você me entenda, é com os
que de fato são políticos, seja por acumularem mandatos, seja por não saberem fazer
nada mais na vida a não ser política, que são considerados competentes do ponto de vista tecnico, e por sua vez, ocupam os ultimos numeros da lista, ou pior, estão envolvidos em escandalos.
Onde estão os outros competentes deputados? Porque
seus nomes não foram citados entre os primeiros na pesquisa? Onde estão os mais velhos de casa,
que estão nos seus segundo ou terceiro mandatos? A pesquisa apontou que o palhaço
ficou entre os 25 melhores parlamentares, deixando pra trás “dinosauros” com
uma qualidade técnica dez vezes superior. Eu termino minha explicita indignação com o refrão da cantiga Florentina, do referido
deputado “Quem é o cantor”. Eu reles escritor
de um blog sem muitos acessos, me
pergunto: Quem é o palhaço em todo esse circo?
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