“Pode alguém morrer por 20 minutos e agora estar de novo compondo?”
Nota: Essa informação foi revisada e atualizada no dia 20/07/2011, confira o link: LSJack
“É um sofrimento muito grande ver o seu filho deitado numa cama. Mas tivemos muita fé”,
afirma ela. A sequela deixada em seu cérebro, provocando a ausência de muitas lembranças, não apaga o brilho nos olhos com que Menna encara a crescente recuperação que vem manifestando. Confiante, ele já vislumbra até o momento de voltar a pisar em um palco. E emociona-se ao contar a grande novidade: sua mulher, a atriz Priscila Lemos, de 26 anos, está grávida de seis meses. “Graças a Deus, estou de volta aqui. E agora Ele me deu essa coisa linda”, afirma o cantor, entre sorrisos e lágrimas, olhando com admiração para Priscila. A recuperação dos movimentos e da fala de Menna é resultado de quatro anos de tratamento intensivo, que incluía fisioterapia e fonoaudiologia. Livre de uma série de medicamentos há pouco mais de seis meses, ele experimenta uma nova rotina. “Só tomo um comprimido à noite, para a memória, e faço exercícios na academia, natação e corrida. Hoje, por exemplo, acordei às 9h e fui correr na praia.”
VOLTA AOS SHOWS
A esperança de retomar o trabalho e emplacar uma carreira solo começou no ano passado, quando ele gravou o CD É Preciso Saber Viver, com antigos sucessos do extinto LS Jack. A meta é voltar a fazer shows. Então, além de ensaiar em estúdio, Menna tem tido aulas de canto e sessões específicas de fonoaudiologia. Na Justiça, continua correndo o processo a que Jeanine e o marido, Rui, deram entrada contra a clínica Perfil Plastic, na Barra da Tijuca, na qual o filho foi operado, em 1o de julho de 2004. A clínica foi fechada no mesmo dia pela vigilância sanitária porque não tinha UTI. “Após a cirurgia, o Marcus estava bem, mas sentindo dores. A enfermeira, então, colocou dipirona no soro e, na mesma hora, ele teve uma convulsão e parou de respirar. Toda vida ele tomou Novalgina, mas dizem que a pessoa pode ‘fazer’ a alergia, né? O problema é que ele teve um choque anafilático e a clínica não possuía aquele aparelho que faz o ressuscitamento em três minutos, tiveram que pedir emprestado e ele ficou 20 minutos sem respirar”, afirma Jeanine. A clínica não voltou a ser reaberta e a família de Menna não teve mais contato com os médicos responsáveis por ela. “Nem queremos falar sobre isso”, diz ela. Da clínica, Marcus foi levado, em coma induzido, para o Hospital Copa d’Or, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde ficou internado durante 62 dias, respirando através de aparelhos e sendo alimentado por gastrostomia (sonda colocada diretamente no estômago). Quando saiu do coma e recobrou os sentidos, foi transferido para o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, onde continuou seu tratamento durante dois meses. Jeanine diz que, a partir de quando foi para casa, em dezembro de 2004, o filho começou a ter uma melhora progressiva.
“Pode alguém morrer por 20 minutos e agora estar de novo compondo?”
Fonte: revistaquem.globo.com
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