É normal encontrar no evangelho textos que mostram a alegria dos discípulos de Jesus quando caminhavam com ele. Um dia eles estavam andando pela cidade de Naim, quando de repente avistou um cortejo fúnebre, a frente uma mulher chorando pelo filho morto e toda a multidão a acompanhava, a mulher era viúva e sua única razão de viver era o filho, que nesse instante estava para ser enterrado. De um lado a alegria dos discípulos de caminhar com Jesus, Aquele que veio para dar vida em abundancia, e do outro lado a angustia de enterrar a esperança. Muitos de nós estamos na situação daquela mulher, enterrando nossa esperança em um solo infértil que não vai fazer germiná-la, muitos jovens estão desistindo de lutar ainda na mocidade, daí enterram suas esperanças na droga, no álcool. Quantos já não procuram mais emprego, por pensar que esse mundo não tem mais jeito, e a única solução palpável é roubar?
Outro dia assisti a uma reportagem sobre o craque, e uma jovem, dizia que queria parar de usar drogas, mas já havia desistido, pois não conseguia sair daquela vida, ela com apenas 17 anos parou de lutar, com toda sua jovialidade ela enterrou suas esperanças na sepultura maldita da marginalidade.
Esse texto bíblico nos faz também o seguinte questionamento; De que lado você está? Você faz parte do grupo dos que caminham com Jesus e com isso conservam a vida e a esperança? Ou faz parte daqueles que enterram suas esperanças em solos enferteis. Se não tivessemos com os olhos cobertos, veríamos que o Senhor está lutando a nosso favor. Na verdade não fomos treinados desde cedo a ver alem do que os olhos podem ver, nos contentamos com o ordinário, e dessa forma não nos esforçamos a ver o extra.
O véu do luto que ela usava tapou seus olhos e não a permitiu que ela enchergasse a presença daquele que poderia resolver seu problema, e dar vida a seu filho. Nos evangelhos muitos personagens que tiveram um encontro com o Cristo se aproximaram pessoalmente de Jesus, até o morto Lazaro teve que se desenrolar dos panos que o recobriam e dar passos sozinhos, sem que ninguém o ajudasse, no entanto essa viúva, “incomodou” Jesus, Pois Ele teve que sair do seu lugar e se aproximar dela, tal era a sua cegueira.
No calvário hávia três cruzes, uma delas, a do meio, é inabitável, um só foi digno de subir nela. A esquerda estava o que reclamava e queria uma solução imediata para sua situação, e sem responsabilidade por seus atos, a direita aquele que bateu no peito e assumiu as conseqüências do seu pecado, ele pensou; “Esse homem pode ser verdadeiramente a salvação que tanto ouvi falar e eu posso perder o paraíso por causa dos meus crimes, mas eu ficarei feliz se Ele ao menos se lembrar de mim quando estiver lá.” Uma dessas duas realidades deve ser a nossa cruz, Que lado ficarei? Viverei uma vida inteira reclamando, ou farei como Dimas, baterei no peito reconhecendo me pecador? Minha decisão precisa ser coerente e pensada, pois o fato é que como eles, todos nós haveremos de passar pelo calvário, porem apenas um deles amanheceu no paraíso.
Minha família enfrenta a trinta anos o problema do álcool do meu pai, a um pouco mais de dez anos passamos pela transformação da qual o Papa João Paulo II sempre rezava, o encontro das famílias com Deus, nossa casa se transformou com a presença de Deus, porem meu pai não foi curado por completo da doença do vicio. Muitas vezes eu ia para os encontros de oração e rezava a todo momento pelo meu pai, para que fosse liberto da bebida, e nessas muitas vezes eu chegava em casa e o encontrava bêbado, daí blasfemava e cobrava de Deus: “Porquê o Senhor deixa isso acontecer, justamente com a minha família que reza tanto?”. “Somos tão fieis ao Senhor não merecemos esse sofrimento.” Que pretensão! Eu achava que todo mundo merecia aquilo, de menos eu, porem não imaginava que com toda a minha prepotência, eu estava fazendo parte do grupo dos que só reclamam e não enxergam um palmo a sua frente. Eu só conseguia ver o defeito da bebida em meu pai, não via que ele era na verdade um verdadeiro herói por ter chegado até aquela idade, e formar uma família inteira com oito filhos, mesmo sendo analfabeto e sem profição.
Outro exemplo está no evangelho de João, Jesus nos relata duas realidades da qual estamos sujeito: “O ladrão veio para roubar matar e destruir, Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundancia”. No contexto desse verciculo, Jesus se coloca como o Bom Pastor e nos explica a função do mercenário, que é a destruição do homen, existe um campo no qual habita o ladrão, e com ele a morte, o roubo e a destruição,. Jesus nos alerta não somente a nos afastar dele, mas que nos aproximemos dele que nos dá a vida. Se escolhemos o lado em que está o Bom Pastor, teremos uma vida abundante, e não mais a vida mesquinha qual estamos acostumados a ter
Outro dia assisti a uma reportagem sobre o craque, e uma jovem, dizia que queria parar de usar drogas, mas já havia desistido, pois não conseguia sair daquela vida, ela com apenas 17 anos parou de lutar, com toda sua jovialidade ela enterrou suas esperanças na sepultura maldita da marginalidade.
Esse texto bíblico nos faz também o seguinte questionamento; De que lado você está? Você faz parte do grupo dos que caminham com Jesus e com isso conservam a vida e a esperança? Ou faz parte daqueles que enterram suas esperanças em solos enferteis. Se não tivessemos com os olhos cobertos, veríamos que o Senhor está lutando a nosso favor. Na verdade não fomos treinados desde cedo a ver alem do que os olhos podem ver, nos contentamos com o ordinário, e dessa forma não nos esforçamos a ver o extra.
O véu do luto que ela usava tapou seus olhos e não a permitiu que ela enchergasse a presença daquele que poderia resolver seu problema, e dar vida a seu filho. Nos evangelhos muitos personagens que tiveram um encontro com o Cristo se aproximaram pessoalmente de Jesus, até o morto Lazaro teve que se desenrolar dos panos que o recobriam e dar passos sozinhos, sem que ninguém o ajudasse, no entanto essa viúva, “incomodou” Jesus, Pois Ele teve que sair do seu lugar e se aproximar dela, tal era a sua cegueira.
No calvário hávia três cruzes, uma delas, a do meio, é inabitável, um só foi digno de subir nela. A esquerda estava o que reclamava e queria uma solução imediata para sua situação, e sem responsabilidade por seus atos, a direita aquele que bateu no peito e assumiu as conseqüências do seu pecado, ele pensou; “Esse homem pode ser verdadeiramente a salvação que tanto ouvi falar e eu posso perder o paraíso por causa dos meus crimes, mas eu ficarei feliz se Ele ao menos se lembrar de mim quando estiver lá.” Uma dessas duas realidades deve ser a nossa cruz, Que lado ficarei? Viverei uma vida inteira reclamando, ou farei como Dimas, baterei no peito reconhecendo me pecador? Minha decisão precisa ser coerente e pensada, pois o fato é que como eles, todos nós haveremos de passar pelo calvário, porem apenas um deles amanheceu no paraíso.
Minha família enfrenta a trinta anos o problema do álcool do meu pai, a um pouco mais de dez anos passamos pela transformação da qual o Papa João Paulo II sempre rezava, o encontro das famílias com Deus, nossa casa se transformou com a presença de Deus, porem meu pai não foi curado por completo da doença do vicio. Muitas vezes eu ia para os encontros de oração e rezava a todo momento pelo meu pai, para que fosse liberto da bebida, e nessas muitas vezes eu chegava em casa e o encontrava bêbado, daí blasfemava e cobrava de Deus: “Porquê o Senhor deixa isso acontecer, justamente com a minha família que reza tanto?”. “Somos tão fieis ao Senhor não merecemos esse sofrimento.” Que pretensão! Eu achava que todo mundo merecia aquilo, de menos eu, porem não imaginava que com toda a minha prepotência, eu estava fazendo parte do grupo dos que só reclamam e não enxergam um palmo a sua frente. Eu só conseguia ver o defeito da bebida em meu pai, não via que ele era na verdade um verdadeiro herói por ter chegado até aquela idade, e formar uma família inteira com oito filhos, mesmo sendo analfabeto e sem profição.
Outro exemplo está no evangelho de João, Jesus nos relata duas realidades da qual estamos sujeito: “O ladrão veio para roubar matar e destruir, Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundancia”. No contexto desse verciculo, Jesus se coloca como o Bom Pastor e nos explica a função do mercenário, que é a destruição do homen, existe um campo no qual habita o ladrão, e com ele a morte, o roubo e a destruição,. Jesus nos alerta não somente a nos afastar dele, mas que nos aproximemos dele que nos dá a vida. Se escolhemos o lado em que está o Bom Pastor, teremos uma vida abundante, e não mais a vida mesquinha qual estamos acostumados a ter
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