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Nessas horas me sinto
como vítima de um terrível assalto
mãos ao alto
não me toque
não me olhe
me deixa
a qualquer movimento brusco
eu posso te ferir
não me interfira
vou até o fim
não insista
se fizer o que mando
recolherei tudo
irei embora
e tudo ficará bem
e seremos felizes para sempre
(se der tempo)
roubados e sem magoas.
E num descuido
estamos presos
um ao outro, no outro
sem fiança
como loucos na estrada
de mãos dada.
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Claudio Silva
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Publicado no Recanto das Letras em 05/05/2009Código do texto: T1577469
Nessas horas me sinto
como vítima de um terrível assalto
mãos ao alto
não me toque
não me olhe
me deixa
a qualquer movimento brusco
eu posso te ferir
não me interfira
vou até o fim
não insista
se fizer o que mando
recolherei tudo
irei embora
e tudo ficará bem
e seremos felizes para sempre
(se der tempo)
roubados e sem magoas.
E num descuido
estamos presos
um ao outro, no outro
sem fiança
como loucos na estrada
de mãos dada.
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Claudio Silva
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Publicado no Recanto das Letras em 05/05/2009Código do texto: T1577469
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