A respeito do polêmico caso do aborto na menina de nove anos, que tomou grande repercussão, e infelizmente não pela atrocidade do crime e o real sofrimento da criança e familiares, mas pela conseqüente e automática excomunhão "pela igreja" aos responsáveis, como um pensador cristão católico, não poderia nunca deixar de contribuir com minha parcela de reflexão.
Se pesquisarmos em todos os meios de comunicação veremos milhares de torpedos criticando o bispo de Recife que se pronunciou sobre o fato, dele é sabido o nome completo, detalhes de sua função na igreja, personalidade, além de muitas outras informações. Porem, daquele que cometeu o crime horrendo não se sabe pouco mais que o primeiro nome. Quem é o criminoso? Quem deveria ser divulgado como alguém perigoso, com personalidade capaz de cometer algo tão cruel, e ter suas fotos espalhadas em todos os veículos de informação? A quem se deveria dizer " mantenham distancia"?
É lamentável ter que suportar uma mídia que inverte os valores, que como abutres em busca de carne apodrecida, são capazes de promover julgamentos insanos, onde o co-adjuvante se transforma em vilão, a vítima é despresada e o vilão é praticamente desapercebido, tudo para que seja alcançado números maiores nos ibópes e vendágens cada vez mais numerosas de seus lixos publicitários.
Quanto ao fato em si, o que mais poderia dizer? Com certeza o criminoso pedófilo contratou seu melhor advogado de defesa, e tem que ser muito bom! A familia os melhores e mais bem intencionados médicos para defender a integridade física da menina, que é claro, tem esse direito. Mas e o filho no ventre? Quem teve o direito de julgá-lo e condená-lo a pena máxima? Qual foi sua culpa? A igreja entrou em sua defesa, mesmo sendo incapáz de polpá-lo, responsabilizou os promotores, ou melhor, os condizentes, e a exemplo do Cristo, este inocente se uniu aos pequenos e numerosos mártires que perderam o direito de viver por causa do pecado de outro.
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