"A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre." (Aristófanes)
Em 287 da era cristã, o Imperador Diocleciano – grande perseguidor de cristãos – baixou uma lei que deveria ser cumprida imediatamente: todos os cidadãos deveriam prestar homenagem pública aos deuses pagãos. Foi quando um cristão rico e pragmático acreditou ter encontrado uma saída para fi car bem com Deus e com o Imperador. Resolveu contratar o mais famoso dos stupidus , Philemon, emérito imitador, para representar uma farsa: ir até o templo, substituindo-o, e lá cumprir as obrigações com os deuses em seu nome. O palhaço disfarçou-se com perfeição e já ia começar seus rituais quando, de repente, dá um grito: “Não o farei!” Todos se espantam, e imediatamente ele é reconhecido. Alguém rindo diz: “É Philemon, o stupidus !” E logo todo o templo começa a rir da mais nova piada do palhaço. Mas não, não era uma piada. Philemon recebera a graça divina e acabara de se converter. Tomado pela fé no Deus único, continua gritando que jamais prestaria homenagem aos falsos deuses...
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário, sua opinião é muito valiosa para mim. Um forte abraço!